domingo, 16 de setembro de 2012

AJUSTE A SUA SINTONIA INTERDIMENSIONAL!


por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
Muitos passam pela vida cumprindo normas, formalismos e obedecendo sem questionar, tudo que emana de um estado de coisas chamado "sistema". Outros terminam os seus dias no mundo do crime sem indagar se a experiência foi ou não válida. Outros, ainda, sucumbem na sintonia do remorso, da mágoa, da perda ou do ódio.

O estágio evolutivo de cada espírito reencarnado, somado à sintese de seu atual livre-arbítrio, determinam o nível de sua sintonia interdimensional, ou seja, a harmonia ou a desarmonia estabelecida entre as percepções sensoriais relacionadas à dimensão física, e as percepções suprasensoriais associadas à sua natureza espiritual.

O apego excessivo a valores materialistas, torna fraco ou inexistente o fluxo energético que nos liga à transcendência e densa a energia que nos conecta à realidade física. Enquanto que o desapego consciente aos excessos da materialidade, intensifica o fluxo transcendental e gera uma sutil energia que nos liga à realidade espiritual.

O equilíbrio destas potencialidades, que representa a aceitação de ambas como energias inerentes à natureza humana, é o caminho que leva o indivíduo inteligente a conhecer-se melhor e a compreender os significados da vida.

Os processos obsessivos, geradores de patologias pelo organismo físico, são resultantes do desequilíbrio energético que desvincula o indivíduo da relação com a sua interdimensionalidade. Porém, nunca é tarde para que despertemos da inércia de nossas energias interiores e visualizemos o que é necessário para ativar o processo de interconexão.

Muitos indivíduos, perdidos no labirinto da inconsciência, não percebem que a saída está na luz de sua próprias consciências. Perambulam pelos tortuosos caminhos da existência, sem encontrar o lenitivo para as dores da alma. Acabam enfermos, desesperançosos e fixados na sintonia do sofrimento. Outros, despertos, percebem as origens de seus fracassos e ativam a energia interior responsável pelo ajuste de sua sintonia interdimensional.

Na vida, nada acontece por acaso e tudo tem uma razão de acontecer. Somos a consequência viva daquilo que fizemos ou deixamos de fazer em prol do bem. A energia que geramos é aquela que destrói ou constrói realidades que são compatíveis com o nosso momento vital. Somos agentes passivos ou ativos de nosso próprio destino, cuja realidade, repleta de caminhos sombrios ou iluminados, depende do senso de orientação interdimensional apurado durante as sucessivas vivências.

O processo que move os acontecimentos da vida inteligente não cessa de fluir. É o indivíduo, que com as suas fixações psíquico-espirituais, paralisa por tempo indeterminado ou torna lento o seu mecanismo, a ponto de sabotar o seu funcionamento ou até mesmo desligar o aparelho vital.

A vida proporciona aprendizados, mas a cegueira existencial impede que as suas lições signifiquem apropriação de conhecimento, porque é mais fácil desempenharmos papéis de vítimas no palco da vida, do que assimilarmos que o êxito é daqueles que lutam e superam obstáculos que a vida costuma oferecer a quem desperta para uma nova percepção de si mesmo inserido em um contexto de relações interdimensionais.

Neste sentido, despertar para as realidades paralelas que nos envolvem, sem perder o discernimento do que é físico, material, e o que é extrafísico, imaterial, é poder visualizar com os "olhos de ver e ouvidos de ouvir" o seu próprio processo vital repleto de experiências, aprendizados e significados. É adquirir um olhar que transcende os limites da matéria, sem perder o foco nas responsabilidades que nos ligam à realidade física.

No entanto, na maioria dos casos, sem uma intervenção que facilite o despertar de consciência para os significados da vida, dificilmente conseguiremos processar conscientemente a libertação da densa energia que nos aprisiona a sentimentos negativos sintonizados no passado.

Paradigma individual que precisa ser alterado para que possamos sentir a "brisa" da liberdade incondicional que toca a alma em sintonia com o corpo físico. Leveza que conseguimos com muito empenho na solução de nossos conflitos íntimos.

Portanto, ajustar a sintonia interdimensional, é manter-se em equilíbrio psíquico-espiritual onde as potencialidades interagem em harmonia. É visualizar do "alto" de um conhecimento adquirido com muita luta interior, o quanto éramos condicionados por um modelo comportamental construído durante as múltiplas vivências do espírito imortal.

sábado, 8 de setembro de 2012

RECADO DOS IRMÃOS DA NATUREZA

:: Wagner Borges ::
Eis aqui um recado dos espíritos da natureza para aquelas pessoas tristes por causa de um fracasso amoroso:

1. ESPÍRITO DO FOGO:
"Por que os ecos do passado ainda te atormentam?
Não percebeste a passagem do irmão Tempo em tua vida?
Acende o fogo do discernimento em tua alma e queima os detritos de tuas antigas paixões. Elas são apenas sombras de experiências anteriores".

2. ESPÍRITO DA ÁGUA:
"Queres lavar a dor de tua alma?
Não compreendo teu sofrimento.
O que passou, passou, não volta mais.
Usa a água da maturidade e lava as feridas emocionais".

3. ESPÍRITO DA TERRA:
"Tua tristeza me aborrece!
Gosto de coisas firmes, bem estabelecidas.
Porém, tu pareces mais um creme de emoções mal-resolvidas.
Onde está tua consistência?
E tudo isso só por causa de um fracasso amoroso?
Ora, meu amigo(a), o passado já era!
Remoer o que já foi é perda de tempo.
Assume o comando do teu coração e toca a vida".

4. ESPÍRITO DO VENTO:
"Por minha ação natural, sou só movimento.
Quando chego, nada fica parado.
Acho estranho tu quereres ficar parado lá atrás, quando a Natureza quer levar-te à frente, sempre deslizando pela caminhada evolutiva.
Se não quiseres seguir, posso providenciar um furacão em tua vida e forçar-te mudança providencial".

5. ESPÍRITO DA ENERGIA:
"Espanta-me ver um ser humano, supostamente inteligente, preso ao passado.
Nem álcool, droga, cigarro ou terapia resolverá teu caso.
Por isso, convoquei o irmão Tempo.
Daqui a pouco ele virá ter contigo.
Ele solucionará teu problema, pois o que a Natureza não faz, o tempo acerta!"

(Texto extraído do livro "Falando de Espiritualidade" - Editora Pensamento.)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

MOMENTO DE REFLEXÃO

Onde você quer chegar? 
por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Na semana passada, recebi uma orientação espiritual que deveríamos fazer, nos grupos, muitos exercícios para o perdão porque nossa humanidade está presa aos desafetos, e o sofrimento causado por esta falta de amor tem mantido a energia planetária pesada. Acho que você concorda que somos nós que criamos, poluímos e amamos o mundo à nossa volta. Como os Mestres ensinam, não somos vítimas do destino, nem mesmo dos nossos romances mal-sucedidos.
Claro que não controlamos as escolhas e atitudes das pessoas, mas podemos escolher como reagir ao que recebemos.
Algo me fez pensar ainda mais na importância das nossas reações, no dia em que trabalhávamos o perdão em Alpha Lux, quando atendi uma pessoa que tinha sofrido uma agressão física. Uma moça linda, inteligente, que tinha apanhado do namorado! Pois é, um absurdo, mas um absurdo real, bem próximo de mim.
Parecia que os mentores queriam me dar argumentos reais sobre a importância da não violência. E foi triste perceber tantos talentos naquela pessoa sem rumo. Ela era forte, racional e guerreira, mas todos esses atributos não estavam trazendo vitorias e, sim, desafios constantes. Conversamos sobre sua conduta, nesta e em outras vidas, sempre se defendendo, e ao mesmo tempo se sentindo vítima, querendo ser protegida, compreendida e amada. Fácil de encontrar identificação. Não é?
Quantos de nós buscam o amor, o entendimento e aceitação?
Mas mesmo querendo ser entendidos, precisamos observar quais as nossas intenções quando começamos uma discussão ou uma briga. Antes de bater boca, precisamos ter muito claro na mente qual nosso objetivo, porque percebo que muita gente se perde brigando. Alguns relembram o passado e dão um peso enorme a uma situação boba do presente quando fazem esse somatório. Outros descontam no parceiro desgastes em outras áreas da vida. Outros ainda querem apenas se defender, não escutam o outro, não se abrem, não param de falar porque querem ter a resposta final. E no final de tudo isso, o que sobra são confusões, mágoas, raiva e mais briga. Ninguém vence, ninguém pede perdão, ninguém é acolhido. Depois vem o arrependimento, a dor, a separação. Então por que continuarmos agindo assim?

Acho que no exercício do perdão precisamos nos silenciar mais, ouvir mais, julgar menos, e nos colocar no lugar do outro e ao mesmo tempo saber nos amar esperando menos das pessoas.
Menos expectativas, menos frustrações. Todos nós podemos ter uma conduta mais madura e inteligente. Pois muitos comportamentos são viciosos, mas podemos mudar.

Se você não tiver bem claro em sua mente onde quer chegar numa conversa, nem comece, pois a chance de dar errado é enorme. Guarde silêncio enquanto pensa, enquanto decide como agir. Observe o outro, pense o que move você nessa relação. Pode ser que você perceba que antes de perdoar do fundo da alma, precisará se afastar, pois ficar longe, sair da provocação ajuda a trazer clareza para analisar os fatos. Antes do perdão vem um mergulho interno, uma força de amor por si mesmo que é imprescindível para olhar o mundo à nossa volta com mais luz e consciência.
Para você perdoar o outro, será preciso amar a si mesmo, se compreender e se bastar, pois o outro faz parte do cenário da vida onde o artista principal é você.