quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

REIKI SE TORNA UMA PRÁTICA DE INTERESSE PÚBLICO


        Houve um período, muito recente, em que poucos sabiam do que se tratava o Reiki, suas origens e métodos. No mês de abril deste ano (2013), a Revista Saúde, da editora abril, dedicou algumas de suas páginas a evidenciar a atuação do Reiki no corpo e no psicológico das pessoas que se propõem a este tratamento energético, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1983 como terapia integrativa e complementar em saúde humana, assim como, desde de 3 de maio de 2006, com a Portaria Nº 971, que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde, o Reiki e outras práticas estão ganhando espaço no território brasileiro.
Em Brasília, por exemplo, o Hospital de Base, principal hospital do Distrito Federal, realiza atendimento de Reiki com a autorização da Secretaria de Saúde nas várias áreas e pacientes do hospital, através do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV).
Em São Paulo, temos o Hospital Albert Einsten, que adota, além do Reiki, a Terapia Floral, grupos de meditação para os pacientes, yoga e acupuntura. Segundo informações do próprio hospital publicadas na imprensa de São Paulo, o Reiki é oferecido, especialmente, a pacientes com câncer. Em matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo o cirurgião Paulo de Tarso Lima, responsável pela área de medicina integrativa, diz à jornalista Cláudia Collucci “que as técnicas são adotadas mediante evidências científicas de que funcionam e de que não prejudicam a terapia convencional”.
Em Fortaleza, o Hospital Gonzaga Mota, regularizado pelo SUS, adota o Reiki como uma de suas práticas integrativas. E a lista não pára de crescer. Em Recife, o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC), já realiza trabalhos com Reiki há vários anos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o SUS faz em média 385 mil procedimentos de acupuntura e mais de 300 mil de homeopatia por ano. “A medicina integrativa já é uma realidade efetiva em todo o país, e conta com lei federal, portaria  regulamentadora do Ministério da Saúde – ainda que sob denominação diferenciada – e diversas leis estaduais e municipais”, aponta  o doutor em ioga Cláudio Duarte, que é membro da Unesco e consultor especializado em qualidade de vida em vários países.
Apesar de ainda haver relutância por parte de muitos médicos convencionais, a prática integrativa tem respaldo científico. O número de estudos sobre o tema cresceu 33% em cinco anos, de acordo com o banco de dados de publicações médicas Pubmed. Só em 2011 foram 514 artigos divulgados. Os cursos sobre o tema também têm aumentado: só nos Estados Unidos são mais de 3.800 cursos na área.
Aqui no Brasil, a Liga de Medicina Integrativa da Unicamp oferece desde 2010 a disciplina de medicina integrativa para alunos de graduação da Faculdade de Ciências Médicas. E o hospital Albert Einstein de São Paulo oferece o curso de pós-graduação latu senso em medicina integrativa, atendendo cerca de 40 alunos por ano e realizando várias pesquisas na área.
Além dos trabalhos desenvolvidos no Brasil, há aqueles hospitais em outros países que já reconhecem e evidenciam os efeitos na vida e na saúde de seus pacientes.

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