terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A iluminação é o iluminar de onde você está exatamente agora — Jeff Foster...




Não há um caminho fixo para a iluminação. 

A iluminação não é um destino, um objetivo, um lugar de descanso ao final 
de uma longa jornada — essa é a versão da mente para a iluminação. 

A iluminação é o iluminar de onde você está exatamente agora.


Isso é uma ótima notícia. Significa que ninguém é a autoridade no seu 
caminho — nenhum professor, nenhum guru, nenhum líder religioso. 

Significa que ninguém pode lhe dizer o "caminho" certo para você. 

Significa que você não pode dar errado, mesmo que você pense que você errou. 


Significa que nada que aconteça pode jamais te tirar do caminho, porque o caminho é o que quer que aconteça, sem exceção. 

Ninguém pode tirá-lo do milagre da vida, ou trazê-lo mais para perto dele, por assim dizer, já que o milagre está a toda volta, já brilha intensamente como cada pensamento, sensação, imagem, sentimento, cheiro, som e como o milagre mais profundo daquele que está consciente disso tudo.


Seja a consciência, brilhando no momento, qualquer que seja seu conteúdo.

Dúvida, medo, tristeza, raiva, confusão intensa — talvez, apenas talvez, estes não sejam nem inimigos nem bloqueios para a iluminação, mas expressões de uma inteligência mais profunda, mesma incompreensivelmente vasta e desperta inteligência que faz nascer as estrelas e move as marés do oceano e envia cada e toda criatura viva à sua jornada paradoxal em direção ao seu próprio ser.

Desperte da estória do tempo e espaço e do progresso em direção a um objetivo, e confie num momento sagrado. 

Pegue qualquer momento. Qualquer momento mesmo. Este momento. Porque cada momento é um ponto de acesso.

Nunca há nenhum bloqueio — só pontos de acesso.


E se você estiver exatamente onde você precisa estar agora, tendo exatamente a experiência que você precisa ter para o seu despertar?

E se você estiver enfrentando os desafios exatos que você precisa enfrentar, sentindo a dor exata, confusão ou incerteza que você precisa sentir? 

E se suas perguntas estão perfeitamente posicionadas, seus medos totalmente apropriados para este momento? 

E se até mesmo o seu tédio é coreografado com perfeição?

Sim, amanhã pode ser diferente.
Sim, você pode estar em outro lugar no futuro.
Sim, a mudança pode acontecer no tempo, e isso não é uma receita para a passividade.


Mas agora, você pode sentir a justeza deste momento?

A perfeição no lugar aparentemente imperfeito que você se encontra agora?

Você pode ver a inteligência na forma como as circunstâncias surgem para perfeitamente pressionar seus botões, para fazê-lo reagir e sofrer de tal maneira que você foi forçado a olhar para o que é real?

Você pode ver como até mesmo a sua dúvida, descrença, desilusão, mesmo a resistência que você sente, podem ser de fato a experiência perfeita para você agora?

Que não é um erro o fato de você está lendo estas palavras, e concordando ou discordando com elas, gostando delas ou rejeitando-as?

É possível que a vida nunca possa dar errado, que até mesmo a aparência de 'vida vai mal' é totalmente vida...e que mesmo em nossa aparente fragilidade, nunca são menos do que o todo?

É este o momento perfeito?


Você não é alguma entidade separada em uma longa jornada para uma finalização futura.

Você é pura poesia."
— Jeff Foster

Construa Pontes em sua Vida, Sempre...



"Construa Pontes em sua Vida, sempre!

Pontes por onde muitos e muitas possam passar, atravessar; caso contrário, em determinado momento você se verá diante do abismo...

E, também, não conseguirá atravessá-lo.

Nos arrastamos em direção à involução humana dia após dia. 

Não sei o que faz com que pessoas como qualquer um de nós, tão frágeis como qualquer outro, tão mortal quanto qualquer outro, possam sentir-se tão "superior" a ponto de criar muros concretos ou imaginários, cercas separatistas, territórios "exclusivos" para que o outro não invada.
Numa ilusão absurda da posse.


Como se algo no mundo pudesse de fato ter dono.
Essa alusão é um fato concreto em muitíssimas situações cotidianas.


A Vida não é exclusiva e, muito menos, excludente.

Viver é como estar em um jogo... terminada a partida as peças voltam para a caixa 
e ficam à espera do próximo jogador.

De nada adianta trapacear, esconder uma peça no bolso, querer ganhar a qualquer custo, sentir-se "superior" porque venceu uma partida ou tentar permanecer no jogo mais tempo do que deveria. 

É só uma passagem... não é para competir... é para conviver (COM + VIVER).


Não somos inimigos... somos parte do mesmo Universo... e precisamos uns dos outros para que tudo corra muito bem enquanto permanecemos aqui.

Mas nós ainda não percebemos, não é?!


Não nos demos conta desse fato. Tanto tempo por aqui e nós ainda não percebemos...

Nunca estivemos tão dentro da "Caverna de Platão"... nos enfiando cada vez mais dentro dela, nos tornando a cada dia mais vitimados por aquilo que nós (apenas) enxergamos, mas custamos a Ver... e reparar esse engano já é quase impossível.


Talvez nunca tenhamos saído, realmente, da caverna."

"Se você se sente só, é porque ergueu muros em vez de pontes." -  William Shakespeare

Texto de Cecy Blue

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

EU SOU A EXPRESSÃO DIVINA






Eu sou... a expressão divina, exatamente como sou, nesse aqui, nesse agora. 

Você é a expressão divina exatamente como você é, aqui e agora. 

Isso é a expressão divina, exatamente como é, nesse exato momento, nesse exato agora. 



Nada, absolutamente nada, precisa ser adicionado ou subtraído. 

Nada é mais válido e sagrado do que qualquer outra coisa. 

Não há condições que precisem ser preenchidas. 

O Infinito não está em algum outro lugar esperando que nos tornemos pessoas notáveis e ilustres.


Eu não tenho que experimentar a “noite escura da alma” me entregar ou ser purificado ou passar por alguma mudança ou processo. 

Como pode o eu ilusório e separado praticar alguma coisa a fim de revelar que ele é ilusório?

Eu não preciso ser sério, honesto, desonesto, moral ou imoral, asceta ou rude. Não há pontos de referência. 




A história de vida que está aparentemente acontecendo é única e exatamente apropriada para cada despertar. 

Tudo é exatamente como deve ser, neste exato momento. 

Não porque seja um potencial para algo ainda melhor, mas porque tudo que existe é expressão divina.

É constante o convite para descobrir que não existe ninguém que precise se libertar. 


Não há necessidade de esperar por momentos de transformação, de buscar a não-ação, o êxtase permanente, um estado sem ego ou uma mente quieta.

Nem mesmo tenho que esperar a descida da graça, pois eu sou, você é, tudo é a graça permanente.

Tony Parsons

COMPREENDI...


SRI RAMANA...


LUZES DO MUNDO...


O CERNE DA NOSSA CONSCIÊNCIA ENCONTRA-SE NO TRANSCENDER DO PENSAMENTO





O problema da humanidade inteira, é que a maioria não sabe que tem uma Centelha Divina no mais âmago de si mesmo. 

Uns poucos sabem que existe, mas não sentem. E uma minoria diminuta sabe e deixa que a Centelha trabalhe.

E toda a solução de todos os problemas está em que a humanidade reconheça dentro de si o Divino e O reconheça em toda a criação.


Em termos de física essa é a verdade mais óbvia que existe. Tão óbvia que é ignorada completamente. 

É o tabu dos tabus. O preconceito dos preconceitos. A mãe de todas as mentiras. O maior erro de todos. 

A maior manipulação de todas. O maior encobrimento de todos. O maior engano de todos. O maior perigo de todos. A maior infelicidade de todas.

A única solução que existe. 

A solução que terá de ser aceita mais cedo ou mais tarde.


Mas, isso implica no fim de todas as guerras, de todas as explorações, de toda maldade, de toda violência e de todo o sofrimento.

É por isso que sempre se afirmou que Deus está fora de nós. Que é transcendente. Que não é imanente. 

Porque assim pode-se cometer todo tipo de violência contra a criação e dormir tranqüilo! 

Porque assim são eles contra nós! Assim podem existir as divisões, os países, as guerras, os conflitos. E as guerras são muito boas para os negócios! Se ganha muito dinheiro com a guerra.


O histórico de maldade humana é praticamente infinito.

E tudo isso por quê?

Porque a Centelha Divina não é reconhecida dentro de cada um.

No mais profundo de você existe um Átomo Primordial, essa é a Centelha.
Esse é o Criador.
Esse é Deus.



A Centelha Divina está dentro de todos os seres. Ela procura expressar-se em todo o seu potencial.
Coberta por um ego que ignora sua existência. Que esqueceu que é a própria Centelha.

Sua jornada é relembrar que Ela existe. É deixar que Ela atue. É fundir-se com Ela.


É tornar-se um só com Ela. Uma Unidade. O UNO.

Para encontrar a Centelha, afirme: 
EU SOU EU SOU.
E sinta o que sente.

Por - Prof. Helio Couto

O GENE DIVINO




A hipótese do gene divino propõe que alguns seres humanos carregam um gene que lhes dão a predisposição para episódios interpretados por algumas pessoas como revelação religiosa. A idéia foi postulada e promovida pelo geneticista Dr. Dean Hamer, diretor da Unidade Estrutura do gene e regulação, no Instituto nacional do câncer nos Estados Unidos . 

Hamer escreveu um livro sobre o assunto intitulado, O Gene de Deus : Como a fé é pré-programada dentro dos nossos genes . (The God Gene: How Faith is Hardwired into our Genes)

De acordo com a hipótese, o gene divino (VMAT2), não é “codificado” para a crença em Deus, mas é arranjado fisiologicamente para produzir sensações associadas, por alguns, com a presença de Deus ou outras experiências místicas, ou mais especificamente espiritualidade como um estado da mente.


"Todos nascemos com esse gene e temos a predisposição à espiritualidade. Mas exercemos essa capacidade, ou não." - Dean Hamer

Dr. Hames teorizou que a transcendência faz as pessoas ficarem mais otimistas, o que leva elas a ficarem mais saudáveis e com mais probabilidade de terem muitos filhos.

Que vantagens evolutivas isso pode levar, e de que esses efeitos vantajosos são efeitos colaterais , são questões que ainda estão para serem totalmente exploradas. 

Assim como vimos estarrecidos alguns dos sonhos espaciais transformarem-se em realidade, é bem possível que estejamos neste exato momento sendo expectadores e testemunhas de uma nova aurora da ciência médica e neurológica: a neuroteologia. 

A "neuroteologia" nos mostra que existe uma função ou um uso global do cérebro que gera um sentido de conexão com o transcendente. 

É interessante notar como a teologia clássica fala de "sentidos espirituais", que, graças a essas pesquisas, encontram agora uma confirmação neurológica, nos mostrando como é possível que se chegue a dimensões cognoscitivas peculiares da pessoa religiosa. 
Isso explicaria o "como". Responder o "por que" é outro assunto. 


O PONTO DE DEUS...

Em pesquisas de cientistas de várias partes do mundo, só há pouco tempo divulgadas, descobriu-se que temos um "ponto de Deus" no cérebro, Uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. O assunto já foi abordado em reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Vejamos alguns trabalhos amparados cientificamente que vão ao encontro dessa teoria:

Estudos científicos na área da saúde têm demonstrado que a espiritualidade desenvolvida produz, de fato, efeitos positivos na vida da pessoa. Diversas pesquisas têm comprovado que, por intermédio da ação neurotransmissora, a espiritualidade atua não só a nível cardiovascular, como também nos sistemas imunológico e endócrino (Seybold, 2007). Por meio do sistema nervoso simpático e parassimpático, a espiritualidade provoca diminuição da frequência cardíaca, da pressão sanguínea e dos níveis de cortisol, ativando, assim, as funções de defesa e diminuindo os níveis de ansiedade (Koenig, 1998; Santos, 2009). 

Em outro estudo, com doentes oncológicos, foram revistos vários trabalhos de investigação, e, a partir destes, analisou-se a relação entre bem-estar e espiritualidade(Visser, Garssen & Vingerhoets, 2010). Constatou-se que as pessoas que apresentavam uma prática espiritual ou religiosa regular apresentavam valores tensionais mais baixos, eram mais calmas e, simultaneamente, mais pró-ativas. Ou seja, mesmo tendo uma doença oncológica, predispunham-se menos a estar paradas e aproveitavam o tempo para visitar outras pessoas ou para passear. Em catorze dos estudos considerados, analisou-se, também, o bem-estar segundo as dimensões vertical e horizontal da espiritualidade, tendo-se verificado que a dimensão horizontal, isto é, a dimensão “não transcendental”, era a que tinha uma maior associação com o bem-estar (Koenig & Larson (2001), Rippentrop, Altmaiaer & Burns (2006) e Wachholtz, Pearce & Koenig (2007)).



A título de exemplo fora do ambiente hospitalar, citamos ainda o estudo desenvolvido após o 11 de Setembro por Shuster (2001). Neste trabalho, publicado no New England Journal of Medicine, constatou-se que a maioria dos americanos usaram as suas crenças espirituais como forma de lidarem com o estresse gerado pelo ataque terrorista. Os seus mecanismos de coping se centraram no diálogo com outras pessoas (98%), na religião (90%), na participação em atividades de grupo (60%) e na partilha de bens (36%), o que vem comprovar a importância do acesso à espiritualidade, não só em matéria de saúde como também enquanto estratégia de adaptação às diversas dificuldades da vida.

De acordo com o National Cancer Institute (2011), as crenças espirituais podem, efetivamente, atuar como um importante mecanismo de coping, ajudando a pessoa a encontrar o bem-estar espiritual. Conscientes do seu valor, investigadores de todo o mundo defendem, atualmente, a sua promoção como meio complementar no tratamento das mais diversas patologias, o que nos leva a concluir que a espiritualidade tem um forte efeito terapêutico que não deve ser subvalorizado.

É nesse cenário que a inteligência espiritual ganha relevância, contribuindo para o desenvolvimento das pessoas independentemente de suas crenças religiosas. É possível desenvolver a espiritualidade em um processo que envolve a busca de propósito e sentido na vida, bem como alimentando o espírito de suas principais necessidades: a de se relacionar com o transcendente, consigo, com o outro e com o meio ao seu redor.

Cauby Anselmo
Life Coach


domingo, 13 de dezembro de 2015

O fechamento de um ciclo é sempre uma oportunidade de renascimento interior

A vida é a nossa grande mestra. Tudo o que nos acontece, está de algum modo nos favorecendo, seja para nos melhorarmos, seja pra nos despertarmos da nossa zona de conforto, ou mesmo para adquirirmos alguma habilidade ou mudarmos algum aspecto. O proposito ・ sempre o aprimoramento”
Geralmente nos sentimos propensos ou motivados a realizar mudanças significativas em nossas vidas quando estamos insatisfeitos, quando as condições em que vivemos não correspondem mais as nossas expectativas.
Não há necessidade de datas para nos renovarmos. Tem certos momentos na vida que por si mesmos são verdadeiros marcadores que sinalizam o fechamento de um ciclo, quer aceitemos ou não. 
Precisamos desenvolver nossa “escuta interior” e através da nossa capacidade de compreensão, termos lucidez e sensibilidade para aceitarmos que algo já se deteriorou. A partir desta percepção, é possível nos reposicionarmos e nos readaptarmos para darmos boas vindas ao “novo”, com suas infinitas possibilidades. 
Muitas vezes, a vida não convida, mas intima a atualizações necessárias para nosso próprio progresso, enviando-nos sinais que muitas vezes recusamos admitir e que tem um proposito maior: passar para uma etapa seguinte. Não estamos atentos a estas leituras ambientais ou simplesmente as ignoramos, pois não nos interessa sair de nossa comodidade, da nossa zona de conforto, mesmo que deteriorada. Estamos ali, agarrados a qualquer custo. Precisamos nos desvencilhar do que se deteriorou, seguir adiante e confiar na generosidade da vida.
Quando a vida nos sinaliza que um ciclo está se fechando, aceite o fato e aproveite para renovar suas esperanças, oportunizando-se a gestar novos propósitos e projetos de vida. Uma readaptação nem sempre é um processo fácil, visto que dispendemos muita energia emocional na reorganização do “caos” interno. Por outro lado, este é também um momento rico para iniciarmos o precioso movimento de auto avaliação e para revalidar o lugar que ocupamos ou que desejamos ocupar no mundo.
Quando um ciclo se fecha, é porque necessitamos realizar algum aprendizado naquele contexto, para passarmos para a etapa seguinte. Os processos transitórios da vida não são exatamente efêmeros, mas são etapas potencialmente criativas.
Vida é fluxo, é movimento; é a negação da estagnação das nossas crenças e percepções arcaicas como verdades absolutas que caíram por terra. Nada é definitivo, muito menos de nossa propriedade. Acreditamos que coisas e pessoas são nossas. Na vida não existem garantias, nem datas de validade.
Com o advento de uma nova fase, Iniciam-se novas oportunidades. Em contato com contingencias que proporcionam agora o florescer de uma nova consciência, nos será permitida uma maior lucidez dos fatos. Tudo isto nos oportunizará criar a realidade que tanto desejamos e que somos diretamente responsáveis. Este movimento criativo nos permite reflexões verdadeiras e profundas que nos levam a dar novos significados a nossa existência, se abrirmos mão do que se foi e darmos as boas vindas as novas possibilidades.
A nossa vida hoje é consequência de atitudes, ações, palavras e pensamentos do passado. Sendo assim, façamos valer uma realidade diferente hoje através de uma postura diferente agora. Precisamos eliminar aspectos, coisas e posturas que não nos proporcionam crescimento, que nada nos adiciona e que podem até nos criar empecilhos.
Necessário é reciclar o nosso lixo emocional, transmutar sentimentos negativos e aprender a lidar melhor com nossas inquietações e limitações para entrarmos mais leves em um novo ciclo de vida. Para que haja renovação verdadeira, de dentro para fora, é indispensável reavaliar a nossa percepção dos fatos, mas o principal de tudo para qualquer primeiro passo é nos aceitarmos como somos, momento este de “insights” para toda mudança verdadeira, pois a partir da auto aceitação, poderemos promover as mudanças que forem necessárias. Portanto, desnue-se interiormente, retire suas mascaras, se olhe de frente.
As vezes precisamos mudar rotas e trajetórias, provenientes das nossas reavaliações daquilo que já não nos serve mais. Mas nada foi perdido de todo: tornamo-nos mais vividos, mais capazes e aprimorados.
Em cada etapa da vida apostamos naquela realidade e investimos o melhor que podemos nela. Quando nos deparamos com algumas circunstancias, vislumbramos o quanto agora tudo o que foi vivido não faz mais sentido: neste momento nos damos conta que estamos em uma nova etapa de vida. A nossa maior conquista é transmutar a própria vida em constante processo de evolução e recriação de nós mesmos, colocando em pratica os valores que precisamos alimentar, nos aprimorando em todas as perspectivas e principalmente aprendendo com os erros do passado.
Somos seres itinerantes na trajetória da vida e estamos aqui para aprender, para evoluir. Só poderemos renascer para uma nova realidade se tivermos a capacidade simbólica de nos despojarmos do passado, aceitar as mortes simbólicas dos ciclos que é a própria sabedoria da vida. Recriar-se. Renascer. reinventar-se. Superar-se.
Nós, indivíduos eternos do devir, estamos sempre em processo de reflexão acerca das nossas vivencias para obter a sabedoria que precisamos e que neste mundo nunca basta. As reflexões devem ser continuas como meio preventivo para não nos depararmos com crises que poderiam ser evitadas, quando tentamos de alguma forma nos agarrar a algo que já se foi. O fechamento de um ciclo nos oportuniza revisar, ressignificar e dar um novo sentido à própria vida, colocando em pratica um novo projeto de acordo com a nossa realidade e necessidades.
Permanecer em um ciclo que já se fechou é altamente desgastante, além de se pagar um alto preço por isto. Estar aberto, disponível e receptivo para novas oportunidades e experiencias é o que a vida nos propõe ao fim de cada etapa.
Muitas vezes não estamos vivendo, mas vivenciando uma sobrevida, e não é isto o que queremos. Queremos ter uma vida plena e de qualidade, portanto deixar ir o que já está carcomido não é sinal de covardia, e sim de coragem. Coragem para dar um novo passo. Coragem para continuar a ter fé na vida, apesar de tudo.
Para refletir:
Que possamos olhar os problemas como desafios, a dor como meio de aprendizado, as mudanças como oportunidade de transformação, a insatisfação como eterna busca. Todo processo pode ser fácil ou difícil, penoso ou desafiador, de possibilidades e aprimoramentos. Depende de como você percebe cada acontecimento. E com o fechamento de ciclos não é diferente, pois ele nos oportuniza uma nova vida.
Bem-vindos à renovação.
 Texto de Soraya Rodrigues de Aragão, psicóloga.

domingo, 29 de novembro de 2015

AS PARÁBOLAS DE JESUS....

Jesus conversava com os homens através de parábolas, uma forma de ensinar contando histórias, respeitando o tempo de cada um para o entendimento dos ensinamentos sobre nós – humanos – e a vida.
A parábola “Trabalhadores da Última Hora” nos é um convite a perceber como devemos aproveitar a vida atual para nosso desenvolvimento moral e espiritual.
Nesta história contada por Jesus, havia um homem rico, dono de uma vinha, que pela manhã saiu às ruas em busca de trabalhadores. Para cada contratado, prometia pagar um tostão. Assim foi o dia inteiro, correndo aqui e ali em busca de homens que quisessem trabalhar na vinha. Ao final do período, começando pelos últimos que chegaram, pagou tostão a tostão, conforme o combinado.
Aqueles que iniciaram a labuta pela manhã e fizeram o trabalho incansável o dia todo foram os últimos a receber e ganharam a mesma quantia dos demais. O fato incomodou e causou revolta a esses trabalhadores, que acharam a atitude do dono da vinha como injusta, mesmo ele tendo acertado o valor que tinha sido combinado.
Vamos trazer esta parábola para a nossa realidade, fazer com que os trabalhadores sejamos nós, habitantes do planeta Terra, pessoas encarnadas. E o reino dos céus seria o senhor das vinhas.  Nós apenas imaginamos como ele seja, não o compreendemos e pouco entendemos como se procede ao código de justiça divina.
Viemos para esta vida porque fomos chamados a vencer novas etapas das nossas limitações, dos nossos defeitos e falhas. Nós viemos para vencer nossas tendências ruins, para cultuar virtudes sublimes adormecidas e que podem nos aproximar do chamado “reino dos céus”. Por mais que este reino seja um enigma, o buscamos o tempo todo, porque entendemos – ainda que de forma inconsciente – que nele seremos felizes, puros, teremos paz e felicidade plena.
Os “trabalhadores da última hora” podem ser cada um de nós. Na vida trabalhamos, lutamos, vivemos, reclamamos, sonhamos e assim vai num ciclo interminável. Muitas vezes somos bonificados rapidamente pelos nossos esforços, em outros momentos, nem tanto. Tudo depende do nosso merecimento e de estarmos preparados para o “pagamento”, porém nem sempre temos consciência para reconhecer isso.
Ao recordar a história da Humanidade, podemos constatar que muitos trabalhadores surgiram para trazer a Boa Nova, as mensagens e exemplos que enobrecem o ser humano. Entre eles, desde lá trás, estão Moisés, João Batista, Jesus e seus apóstolos, Allan Kardec, Bezerra de Menezes, Chico Xavier e outros tantos que vieram para criar ações que promoveram contribuições à Humanidade.
Mania de reclamar
A parábola fala dos trabalhadores que reclamam do salário justo e esse tipo de situação muito tem a ver com nossa vida. Salário é recompensa. A pergunta é: que recompensa nós queremos para esta vida? Há quem diga que é saúde, outro não vacila em afirmar que é dinheiro, na lista ainda aparecem bom emprego, amigos de verdade, reconhecimento profissional, filhos e assim vai, a lista é grande.
Se a cada um é dado conforme as suas obras, o que teremos de fazer para que as coisas melhorem para nós? Trazendo esta reflexão para os ensinamentos espíritas, o salário espiritual que receberemos será de acordo com o mérito do nosso trabalho. Mais que labutar pelas necessidades físicas inerentes à condição atual, precisamos trabalhar e muito para atender as necessidades espirituais que nos acompanham dia a dia. Ser solidário, fraterno, tolerante, desprendido, paciente, ficar um pouco consigo mesmo, dedicar um tempo para estudar a doutrina espírita, doar outro tempo para uma causa justa…; enfim, fazer coisas edificantes é um alimento espiritual nutritivo, que nos faz sentir a presença de Deus.
“Há muitos os chamados e poucos os escolhidos”, disse Jesus. Realmente, Cristo nos fez um alerta e um convite ao mesmo tempo. Pediu para que fizéssemos da vida encarnada uma oportunidade ímpar.  Veja a condição do nosso planeta. A Terra é habitada por milhares de pessoas, porém quantos de nós teremos caminhado uns passinhos à frente rumo à perfeição ao desencarnar?

Não tem como ser promovido no trabalho sem fazer a diferença, sem inovar e trazer resultados, sem fazer bem para aquilo que foi contratado. Não tem como passar de ano na escola da vida sem se tornar um especialista e provar que aprendeu. Não saberemos como é o reino dos céus sem sermos melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo. Precisamos cultivar o otimismo, a crença no melhor, cultivar bons pensamentos e virtudes edificantes. Queira ser melhor e comece a se preparar hoje.

O SEMEADOR....

Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim: 

Aquele que semeia saiu a semear; e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. 

Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. Mas, levantando-se, o Sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. 

Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. 

Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. 

Ouça quem tem ouvidos de ouvir. Mateus, 13:1-9 

Escutai, pois, vós outros, a parábola do semeador. 

 Antes de entrar no tema, precisamos entender o significado da palavra parábola. 

Parábola é uma narrativa alegórica, curta, na qual as personagens são seres humanos e encerra um fundo moral e instrutivo. 

Jesus evangelizava as pessoas através de parábolas, usando as coisas mais simples do dia-a-dia para transmitir seus ensinamentos espirituais, que nem todos compreendiam; por isso Ele dizia: Ouça quem tem ouvidos de ouvir

Jesus sabia que a sua mensagem seria entendida apenas pelos homens de boa vontade, com as almas já preparadas para receber a Revelação Divina. 

Na parábola, Jesus fala sobre um semeador, um trabalhador do campo cujo trabalho é semear, lançar as sementes sobre o terreno preparado para a semeadura. 

Naquela época não existiam máquinas para esse trabalho. 
Desse modo, o trabalhador encarregado de semear carregava consigo uma bolsa cheia de sementes e ia caminhando pelo terreno a ser semeado; de tempos em tempos apanhava um punhado de sementes e as lançava à sua frente; as sementes lançadas iam caindo, algumas à beira do caminho, outras no meio das pedras, outras no meio dos espinhos e outras no terreno fertilizado, preparado para a semeadura. 

Mas, na parábola, o semeador não é qualquer um, mas o próprio Jesus; é Ele mesmo quem sai a semear.

a semente, não é um grão qualquer, mas a palavra de Deus

E a palavra que Jesus saiu a semear chama-se Evangelho, a Boa Nova que Ele veio trazer à Humanidade. 

Jesus é o Divino Semeador e o solo - a terra onde Ele lança a semente -, somos nós, os homens. 

Os diversos tipos de solo, onde as sementes vão caindo, representam os diferentes estágios evolutivos daqueles que ouvem a mensagem; o solo onde a semente cai é o Espírito; alguns estão prontos para receber a semente - a palavra de Deus, as verdades espirituais -, outros ainda não. 

“Eis que o semeador saiu a semear” é expressão que encerra profundo magnetismo. Trata-se de um convite dirigido aos Espíritos abertos ao aprendizado, já que a mensagem do Cristo implica o lançamento nos diferentes solos humanos.

E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na (Mt 13:4). Esse tipo de solo,  simboliza as pessoas que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a existência, pessoas que ouvem a mensagem de Jesus com indiferença. São como as pessoas que estão “na estrada”, viajando; as paisagens vão passando e não há tempo para gravar nada na memória, porque na estrada tudo passa muito rápido quando estamos no carro, no ônibus ou no trem. 
Essas são as pessoas preocupadas apenas com as coisas materiais e que nenhum valor dão às coisas espirituais. Ouvem as mensagens do Evangelho, mas não entendem; vêem, mas não enxergam. Essas pessoas ainda não despertaram para a vida espiritual. São as pessoas em que as palavras “entram por um ouvido e saem pelo outro”. 

E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. (Mt 13:5-6). As pedras indicam formações mentais cristalizadas ainda existentes em todos nós, Espíritos imperfeitos, mas que precisam ser removidas ou desfeitas, seja pelo conhecimento de verdades imortais, seja pela melhoria moral. As pedras podem, também, ser vistas como condicionamentos ou reflexos dominantes da personalidade que se expressam sob a forma de interesses passageiros e superficiais, e que não cedem espaço a entendimentos mais profundos. Toda disposição de melhoria, não se deve restringir às boas intenções. É necessário que construamos uma boa base (com “terra funda”) de conhecimento doutrinário que possa alimentar a nossa sincera vontade de melhorar, criando empecilhos ao desânimo e ao abandono do trabalho.
Também podemos dizer que as sementes que caíram em solo pedregoso representam as pessoas cujos corações se assemelham às pedras; são impenetráveis às novas ideias e aos novos conhecimentos; ouvem a mensagem, mas a semente divina não consegue criar raízes em suas almas. 

Outras sementes caíram no meio do espinheiro, começaram a crescer, mas foram sufocadas pelos espinhos que cresceram junto delas. 

Essas são as pessoas que recebem a semente divina, permitem que germine, mas antes que ela crie raízes e se fortaleça, é abafada pelos espinhos; aqui os espinhos representam as ambições e fascinações do Mundo, que sufocam a mensagem e impedem que o homem aproveite a oportunidade de se transformar, por estar mais preocupado com as coisas materiais do que com as espirituais. 



Finalmente, Jesus diz que algumas sementes caíram em solo fértil e deram cem por um, outras sessenta e outras trinta. 

Esse solo fértil representa as pessoas de boa vontade; aquelas que ouvem e entendem a palavra de Deus; aquelas nas quais a mensagem de Jesus criou raízes e frutificou; aquelas que abrem mão das ilusões da vida material e se transformam; são aquelas que passam a viver de acordo com as leis de Deus, usam o Evangelho como roteiro para a sua vida e renovadas, transformam-se e passam a semear a semente divina a seu redor. 

Todos nós queremos edificar coisas grandes em nossas vidas. 

Mas a pergunta é: estamos dispostos a preparar o solo, remover as pedras e os espinhos que existem em nosso terreno para que a semente frutifique, cresça e se transforme em uma grande árvore para que muitos pássaros venham se aninhar em nossos galhos? 

O Divino Semeador plantou a semente do Reino dos Céus em todos os corações e se o nosso jardim não possui uma árvore grande, cheia de frutos e de pássaros, precisamos descobrir o que há errado conosco e fazer as mudanças necessárias. Muita Paz a todos.
[...] Se o terreno de teu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-o, com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma. O verbo humano pode falhar, mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cumpre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito, indicando-te novos rumos. XAVIER, F. C. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 25