Houve um período, muito recente, em que
poucos sabiam do que se tratava o Reiki, suas origens e métodos. No mês
de abril deste ano (2013), a Revista Saúde, da editora abril, dedicou
algumas de suas páginas a evidenciar a atuação do Reiki no corpo e no
psicológico das pessoas que se propõem a este tratamento energético,
reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1983 como
terapia integrativa e complementar em saúde humana, assim como, desde de
3 de maio de 2006, com a Portaria Nº 971, que aprovou a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de
Saúde, o Reiki e outras práticas estão ganhando espaço no território
brasileiro.
Em Brasília, por exemplo, o Hospital de
Base, principal hospital do Distrito Federal, realiza atendimento de
Reiki com a autorização da Secretaria de Saúde nas várias áreas e
pacientes do hospital, através do Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV).
Em São Paulo, temos o Hospital Albert
Einsten, que adota, além do Reiki, a Terapia Floral, grupos de meditação
para os pacientes, yoga e acupuntura. Segundo informações do próprio
hospital publicadas na imprensa de São Paulo, o Reiki é oferecido,
especialmente, a pacientes com câncer. Em matéria publicada no jornal
Folha de S. Paulo o cirurgião Paulo de Tarso Lima, responsável pela área
de medicina integrativa, diz à jornalista Cláudia Collucci “que as
técnicas são adotadas mediante evidências científicas de que funcionam e
de que não prejudicam a terapia convencional”.
Em Fortaleza, o Hospital Gonzaga Mota,
regularizado pelo SUS, adota o Reiki como uma de suas práticas
integrativas. E a lista não pára de crescer. Em Recife, o Núcleo de
Apoio à Criança com Câncer (NACC), já realiza trabalhos com Reiki há
vários anos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o
SUS faz em média 385 mil procedimentos de acupuntura e mais de 300 mil
de homeopatia por ano. “A medicina integrativa já é uma realidade
efetiva em todo o país, e conta com lei federal, portaria
regulamentadora do Ministério da Saúde – ainda que sob denominação
diferenciada – e diversas leis estaduais e municipais”, aponta o doutor
em ioga Cláudio Duarte, que é membro da Unesco e consultor
especializado em qualidade de vida em vários países.
Apesar de ainda haver relutância por
parte de muitos médicos convencionais, a prática integrativa tem
respaldo científico. O número de estudos sobre o tema cresceu 33% em
cinco anos, de acordo com o banco de dados de publicações médicas
Pubmed. Só em 2011 foram 514 artigos divulgados. Os cursos sobre o tema
também têm aumentado: só nos Estados Unidos são mais de 3.800 cursos na
área.
Aqui no Brasil, a Liga de Medicina
Integrativa da Unicamp oferece desde 2010 a disciplina de medicina
integrativa para alunos de graduação da Faculdade de Ciências Médicas. E
o hospital Albert Einstein de São Paulo oferece o curso de
pós-graduação latu senso em medicina integrativa, atendendo cerca de 40
alunos por ano e realizando várias pesquisas na área.
Além dos trabalhos desenvolvidos no
Brasil, há aqueles hospitais em outros países que já reconhecem e
evidenciam os efeitos na vida e na saúde de seus pacientes.· em Artigos e Curiosidades.
Site: http://luzazul.blog.br/2013/04/29/reiki-se-torna-uma-pratica-de-interesse-publico/
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