segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O GENE DIVINO




A hipótese do gene divino propõe que alguns seres humanos carregam um gene que lhes dão a predisposição para episódios interpretados por algumas pessoas como revelação religiosa. A idéia foi postulada e promovida pelo geneticista Dr. Dean Hamer, diretor da Unidade Estrutura do gene e regulação, no Instituto nacional do câncer nos Estados Unidos . 

Hamer escreveu um livro sobre o assunto intitulado, O Gene de Deus : Como a fé é pré-programada dentro dos nossos genes . (The God Gene: How Faith is Hardwired into our Genes)

De acordo com a hipótese, o gene divino (VMAT2), não é “codificado” para a crença em Deus, mas é arranjado fisiologicamente para produzir sensações associadas, por alguns, com a presença de Deus ou outras experiências místicas, ou mais especificamente espiritualidade como um estado da mente.


"Todos nascemos com esse gene e temos a predisposição à espiritualidade. Mas exercemos essa capacidade, ou não." - Dean Hamer

Dr. Hames teorizou que a transcendência faz as pessoas ficarem mais otimistas, o que leva elas a ficarem mais saudáveis e com mais probabilidade de terem muitos filhos.

Que vantagens evolutivas isso pode levar, e de que esses efeitos vantajosos são efeitos colaterais , são questões que ainda estão para serem totalmente exploradas. 

Assim como vimos estarrecidos alguns dos sonhos espaciais transformarem-se em realidade, é bem possível que estejamos neste exato momento sendo expectadores e testemunhas de uma nova aurora da ciência médica e neurológica: a neuroteologia. 

A "neuroteologia" nos mostra que existe uma função ou um uso global do cérebro que gera um sentido de conexão com o transcendente. 

É interessante notar como a teologia clássica fala de "sentidos espirituais", que, graças a essas pesquisas, encontram agora uma confirmação neurológica, nos mostrando como é possível que se chegue a dimensões cognoscitivas peculiares da pessoa religiosa. 
Isso explicaria o "como". Responder o "por que" é outro assunto. 


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